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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva 19 de janeiro de 2019 | 07:22

Motoristas de Palocci confirmam ‘valores’ e ‘caixas de whisky’ a Lula ‘barba’

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Carlos Alberto Pocento e Claudio de Souza Gouveia, ex-motoristas do ex-ministro Antonio Palocci, corroboraram, em depoimento, com as declarações do delator sobre supostas entregas de dinheiro ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles narraram à Polícia Federal ‘entregas de valores’ e de caixas de whisky ao petista, era chamado por Palocci de ‘barba’, no aeroporto de Brasília e na sede do Instituto Lula. Eles falaram à Polícia Federal do Paraná no dia 30 de agosto de 2018, para prestar esclarecimentos sobre fatos investigados na Operação Lava Jato. O depoimento se deu um mês depois de o relator no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, João Pedro Gebran Neto, homologar a colaboração premiada do ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil dos governos petistas. Em depoimento prestado ano passado, Palocci afirmou ter repassado ’em oportunidades diversas’ cerca de R$ 30 mil, R$ 40 mil, R$ 50 mil e R$ 80 mil em espécie para o próprio Lula’. Palocci detalhou duas entregas de dinheiro a Lula, uma no Terminal da Aeronáutica, em Brasília, no valor de R$ 50 mil ‘escondidos dentro de uma caixa de celular’. A outra entrega teria ocorrido em Congonhas. Ele contou que recorda-se que a caminho do aeroporto ‘recebeu constantes chamadas telefônicas de Lula cobrando a entrega’. Segundo Palocci, os repasses a Lula teriam ocorrido em 2010. O ex-ministro relatou uma conversa que teria tido com Marcelo Odebrecht na qual o empresário acertou o repasse de R$ 15 milhões para o ex-presidente depois que a empreiteira entrou no negócio de Belo Monte.

Estadão
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