Foto: Divulgação/Arquivo
A pergunta que se faz hoje no DEM é se o vereador Aleluia terá influência sobre o filho de Bolsonaro para salvar o próprio pai 18 de abril de 2020 | 09:41

Como ficará a família Aleluia na Bahia depois que Mandetta foi defenestrado da Saúde?

exclusivas

Políticos do DEM que decidiram se afastar cedo do bolsonarismo ironizavam ontem a família Aleluia por causa da demissão de Luiz Henrique Mandetta do ministério da Saúde.

Diziam que estão pagando para ver se o apoio incondicional que o vereador Alexandre Aleluia presta aos Bolsonaros na política de Salvador será suficiente para segurar seu pai, José Carlos Aleluia, no governo.

Aleluia era um dos dois assessores políticos pessoais no Ministério de Mandetta, que chegou a citá-lo nominalmente num de seus últimos pronunciamentos, quando disse que sem política a pasta não funcionaria.

Exatamente por este motivo se tornou alvo de uma investigação de arapongas do presidente, junto com outro político do DEM que também assessorou o ministro, Abelardo Lupion, segundo reportagem da Veja.

O objetivo do grupo é preparar um dossiê para detonar a imagem pública de idôneo construída por Mandetta desde que assumiu os esforços para organizar o combate ao coronavírus no Brasil, despertando o ciúme de Jair Bolsonaro.

José Carlos Aleluia fez questão de comparecer à solenidade em que Mandetta marcou sua despedida do cargo.

Ligado especialmente ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP), Alexandre chegou a deixar o DEM para se juntar aos esforços de fundar na Bahia o Aliança pelo Brasil.

Trata-se do partido de Jair Bolsonaro e de sua família que até hoje não saiu do papel.

Comentários