Foto: Werther Santana/Estadão
Bolsa de Valores 08 de outubro de 2020 | 19:36

Ações de bancos disparam e Bolsa sobe 2,5%

economia

Nesta quinta-feira (8), a Bolsa brasileira fechou em alta de 2,5%, a 97.919 pontos, maior patamar desde 18 de setembro. O índice foi impulsionado pela forte alta de bancos e Petrobras, que acompanhou a alta do petróleo.

Já as ações dos bancos subiram após relatório do UBS BB afirmar que o resultado do setor deve vir acima das expectativas no terceiro trimestre. O banco suíço também vê uma forte redução no custo da cobertura de calotes.

A avaliação positiva e a recuperação da Bolsa levaram o Santander a subir 8% na sessão, a R$ 30,78. Itaú teve alta de 6%, a R$ 38,60.

As ações ordinárias (com direito a voto) do Bradesco subiram 5,7%, a R$ 19,20. As preferenciais (mais negociadas) tiveram alta de 5%, a R$ 20,65. O Banco do Brasil subiu 4,8%, a R$ 31,25.

Já a Petrobras teve alta de 3,4% nas ordinárias, a R$ 20,59 e, de 3,3% nas preferencias, a R$ 20,44.

O barril de petróleo Brent (referência internacional) sobe 3,4% ao fim do pregão, a US$ 43,43, pelo temor de investidores de que um furacão no golfo do México prejudique a produção do óleo na região, diminuindo a oferta.

A valorização dos ativos também foi impulsionada pela volta das negociações entre republicanos e democratas por um novo pacote fiscal nos Estados Unidos.

Após suspender as tratativas na terça (6), o presidente dos EUA, Donald Trump, disse em entrevista à Fox News que as conversas com o Congresso sobre o tema foram reiniciadas e que havia boa chance de um acordo ser alcançado.

Já a presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, disse que a proposta de Trump por estímulos para companhias aéreas é uma questão de segurança nacional e que só pode ser aprovada no Congresso com garantias de que os parlamentares trabalharão em um pacote de auxílio mais abrangente.

Em Nova York, o índice S&P 500 subiu 0,8%, Dow Jones, 0,4% e Nasdaq 0,5%.

A Bolsa brasileira também repercutiu a queda de 10,6% nos pedidos de seguro-desemprego no país em setembro, em relação a 2019, e alta de 0,5% em relação a agosto, e a alta recorde das vendas no varejo.

Em agosto, as vendas subiram 3,4% sobre o mês anterior, acima da expectativa do mercado, e atingiram o maior volume para o mês na série histórica do IBGE.

Com o noticiário positivo, o dólar caiu 0,6%, a R$ 5,5890. O turismo está a R$ 5,74.

Folhapress
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