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Secretário da Cultura da Bahia (Secult), Bruno Monteiro 18 de janeiro de 2023 | 15:21

Bruno Monteiro minimiza fala de secretário municipal de Cultura e Turismo: ‘estamos sempre dispostos a avaliar’

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Após o secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho, afirmar que o Estado trata os artistas como “pedintes”, Bruno Monteiro, secretário estadual de Cultura, afirmou que entrou em contato com o gestor soteropolitano para entender a fala durante entrevista à rádio Metrópole (leia aqui).

“Assim que vi a repercussão da entrevista, entrei em contato com o secretário municipal, que é meu amigo, para entender seu posicionamento. Ele me explicou, e depois tornou público o esclarecimento, que sua fala era sobre o desenvolvimento econômico da cultura e que fez uma crítica ao sistema estatal como um todo, não ao Governo do Estado”, explicou Bruno.

Para Monteiro, seu entendimento é que o fomento com recursos públicos “precisa ser horizontal e obedecer a critérios transparentes. Afinal, a aplicação do dinheiro público está sujeita a um regramento legal e à fiscalização pelos órgãos de controle, em todo o país”.

“É claro que há limitações e estamos sempre dispostos a avaliar as políticas para aprimorá-las. Temos estudado e debatido formas para investirmos na qualificação dos gestores e produtores para que possam melhorar seus processos de formulação de projetos e prestações de contas, por conhecermos as dificuldades que enfrentam. Esse é um dos principais pontos do diálogo que tenho tido com gestores culturais de outros estados e federais, no âmbito da regulamentação da Lei Paulo Gustavo”, completou o secretário.

Usando as redes sociais, Pedro Tourinho voltou a falar sobre o assunto e afirmou que foi mal interpretado. “Hoje na @metropole fiz uma reflexão sobre a criação de um ecossistema de economia da cultura, e fiz uma crítica ao uso indiscriminado de editais, que acredito não serem a única solução. Na frase, quando faço uma crítica ao funcionamento do Estado, não é ao da Bahia especificamente, mas sim às instituições de Estado, federal, estadual e municipal incluídos. Precisamos repensar as políticas de economia da cultura para trazer prosperidade e independência a todos”, escreveu em sua conta oficial no Twitter.

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