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Situação envolve deputados federais, estaduais e até vereadores 19 de janeiro de 2023 | 11:55

Com indicações aos governos, suplentes podem assumir sem direito de nomear para gabinetes, o que desperta atenção no MP

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Com as mudanças de governos – na Bahia e no plano federal – e os arranjos realizados para que se finalize a montagem das suas respectivas gestões, parlamentares eleitos acabaram sendo guindados à administração, o que permitirá que vários suplentes assumam seus lugares nas casas legislativas.

Nem sempre, no entanto, os acordos entre quem sai para deixar o correligionários entrarem têm sido bem sucedidos. Muitos políticos que estão deixando seus mandatos para assumir cargos nos governos estadual ou federal têm tentado manter suas estruturas de gabinete intactas, gerando grande revolta nos suplentes.

Eles alegam que, sem suas próprias equipes, não conseguirão desempenhar bem suas novas funções de parlamentares. Em alguns casos, os desentendimentos têm sido tão grandes que despertaram a curiosidade do Ministério Público. Ninguém deve se espantar, aliás, se os representantes do MP baterem em certos gabinetes.

As ações devem começar a partir de fevereiro, envolvendo as instâncias federal, estadual e até municipal, com o objetivo de verificar se quem deixou o mandato manteve seus assessores de confiança, além daqueles outros que nomearão em suas novas posições, o que não deixa de configurar algum tipo de abuso.

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