Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado/Arquivo
A votação está programada para esta quarta; Pacheco terá o senador Rogério Marinho como seu principal adversário no pleito 31 de janeiro de 2023 | 11:14

Senadores baianos estão alinhados pela reeleição de Pacheco no Senado

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Os senadores baianos Angelo Coronel (PSD), Otto Alencar (PSD) e Jaques Wagner (PT) estão alinhados pela reeleição de Rodrigo Pacheco na presidência do Senado.

A votação está programada para esta quarta-feira (1º). Pacheco terá o senador Rogério Marinho (PL) como seu principal adversário no pleito.

Para vencer, o candidato precisa de, pelo menos, 41 votos favoráveis. Se ninguém atingir esse número, a votação vai para o segundo turno. Também disputa o cargo o senador Eduardo Girão (Podemos).

Pacheco possui o apoio de senadores da base de apoio do governo Lula e de partidos de centro, enquanto Marinho, ex-ministro e aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deverá contar com os votos da oposição.

Em conversa com este Política Livre na manhã desta terça-feira (31), Coronel confirmou apoio a Pacheco. “É o favorito e deve vencer com 50 votos”, contou.

“Somos do mesmo partido, o PSD. Pacheco tem se mostrado uma pessoa sensata e prega a paz entre os poderes. Neste momento conturbado o equilíbrio deve ser perseguido em prol da pacificação do Brasil”, continuou Coronel.

Ontem, em entrevista à CNN Brasil, Otto afirmou “não estar contando com a possibilidade de vitória de Rogério Marinho” e previu “vitória bem tranquila” para Pacheco.

Para Otto, o atual presidente do Senado “conseguiu administrar um momento de crise aguda, e quando o ex-presidente questionou o resultado das urnas nas eleições soube ter uma posição de altivez”.

Do PT, Jaques Wagner, que é líder do governo no Senado, segue a mesma linha dos colegas. Ele tem usado como argumento a favor de Pacheco o fato do atual presidente ter a cabeça tranquila e ter tido êxito em negociações internas em dois anos turbulentos à frente da presidência.

Para Wagner, o bolsonarista Rogério Marinho tem atuado para “perder voto” por ter posições radicais e estar se colocando como líder da oposição, e não como futuro presidente da Casa.

Mateus Soares
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