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Alan Sanches 09 de fevereiro de 2023 | 12:22

Alan Sanches diz que PT joga por terra discurso da “meritocracia” com indicação de Aline Peixoto para o TCM

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Líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado Alan Sanches (União) afirmou que o PT do governador Jerônimo Rodrigues vai jogar por terra o discurso da “meritocracia” se apoiar a candidatura da ex-primeira-dama Aline Peixoto para a vaga aberta no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), a ser preenchida por indicação do Legislativo estadual.

“Queremos deixar claro que não temos nada pessoal contra a figura da esposa do ex-governador Rui Costa (PT). Temos que ver se ela atende aos pré-requisitos exigidos para o cargo. Soube que ela é enfermeira e foi gerente em um hospital. Esse é o primeiro ponto. O segundo ponto é que há vários aliados do governo, inclusive deputados e ex-deputados, interessados em concorrer ao cargo. Será que eles não têm mais experiência e qualificação para o TCM? Por isso que a indicação de Aline coloca por terra o discurso do mérito, da meritocracia”, declarou Alan Sanches a este Política Livre.

Da base do governo, o deputado estadual Fabrício Falcão (PCdoB) já anunciou a disposição de ser candidato ao cargo de conselheiro. Além dele, outros dois aliados governista manifestaram essa vontade: o deputado estadual Roberto Carlos (PV) e o ex-deputado estadual Alex Lima (PSB) – os dois retiraram o nome em prol de Aline. Conforme revelou mais cedo o Política Livre, Jerônimo programou reuniões com parlamentares da base aliada nesta sexta-feira (10) para tratar da questão (clique aqui para ler).

“Se for confirmada a indicação (de Aline), não existe isso de meritocracia no governo”, emendou Alan Sanches. O líder da oposição disse ainda que a bancada deve definir nas próximas horas qual será o candidato ao TCM apoiado pela minoria. Além de Fabrício Falcão, também disputam o apoio da bancada os ex-deputados Marcelo Nilo (Republicanos) e Tom Araújo (União).

Qualquer candidato ao cargo de conselheiro precisa ser inscrito na Assembleia com o apoio oficial de 13 parlamentares. Após a inscrição, os pretendentes são avaliados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois passam pelo crivo do plenário. Vence a disputa aquele que tiver 32 votos em plenário, ou seja, maioria simples.

Política Livre
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