2 maio 2024
Coube ao presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PTB), a escolha do vereador Paulo Magalhães Júnior para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
Até o começo da tarde desta quarta-feira, o líder do governo, Kiki Bispo (União), não havia solucionado o impasse entre Paulo Magalhães Júnior e o vereador Cláudio Tinoco (União), que também pleiteada o posto. Sem a indicação do líder, Muniz optou pelo primeiro, que comandava a bancada da maioria na Casa na última legislatura.
Tinoco, que ficou com a presidência da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Relações Internacionais, era tido como favorito para a CCJ em função de um acordo firmado no final do ano passado entre o Executivo e a base governista, que envolveu o fim dos questionamentos judiciais pela posse de Muniz como presidente. Por esse acordo, Paulo Magalhães Júnior seria o procurador parlamentar, mas ele recusou o espaço e optou por disputar a presidência do colegiado mais relevante da Casa.
Carlos Muniz já havia alertado que iria interferir, como prevê o Regimento Interno, se não houvesse um entendimento até o final da manhã de hoje no impasse sobre o comando da CCJ, como de fato ocorreu. Cláudio Tinoco e Paulo Magalhães chegaram a dialogar por telefone, mas não se encontraram pessoalmente para tentar uma solução.
Como Kiki Bispo não fez a indicação de nenhum dos dois para a CCJ, no aguardo de um entendimento e deixando em aberto a vaga do União Brasil no colegiado – partido que, pela proporcionalidade tem direito à presidência da comissão -, Muniz indicou Paulo Magalhães Júnior.
Política Livre