Foto: Reginaldo Ipê/CMS
O presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz 28 de abril de 2023 | 20:32

Muniz nega que tenha negociado com Bruno ingresso no PSDB

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O presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz, agora filiado ao PSDB, disse na noite desta sexta-feira (28) a este Política Livre que o comando do partido em Salvador foi oferecido a ele pela atual ocupante do cargo, vereadora Cris Correia. Ele garantiu, no entanto, que exercer essa função não é uma das prioridades no momento.

“A vereadora Cris Correia faz um excelente trabalho na presidência municipal. Não vou simplesmente chegar e tirar o partido dela. Mas eu quero autonomia para que lá na frente a gente possa, em conjunto na municipal, tomar as melhores decisões sobre o pleito de 2024”, declarou o edil.

Antes, Muniz dizia que trocaria o PTB por um partido que desse a ele o comando municipal em Salvador. Ou seja, isso deve ocorrer ainda este ano em relação ao PSDB. “Isso pode acontecer, mas não será agora”, disse o vereador, convidado para ingressar no ninho tucano pelo presidente da sigla na Bahia, deputado federal Adolfo Viana.

Carlos Muniz disse ainda ao site que não tem o objetivo de atrair vereadores de mandato para o PSDB. Como a legenda forma atualmente uma federação com o Cidadania, o bloco, com a presença do presidente da Câmara, terá cinco representantes no Legislativo municipal. Se for confirmada nacionalmente a federação com o Podemos, que já incorporou o PSC, o bloco sobe para oito. Para o edil, isso seria de bom tamanho.

“Não penso em trazer outros vereadores para o PSDB mesmo depois da janela. Acredito que, com a federação com o Podemos, teremos um bom número de candidatos à reeleição. Vamos tratar disso mais adiante”, ponderou.

Muniz garantiu ainda que não conversou com o prefeito Bruno Reis (União) sobre a escolha do partido. “Não tinha motivos para conversar. Não estamos tratando de apoio em 2024, mas sim de fortalecimento do partido. Não tem nada definido de apoio ao prefeito. Pode acontecer, como também não pode. O PSDB hoje está na base da Prefeitura, mas pode não estar depois”.

Ele afirmou que conversou por telefone com o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) antes de tomar a decisão sobre o futuro partidário. “Vou ainda ter uma conversa pessoalmente com Geraldinho. As portas para ele não estão fechadas. Se ele for o candidato a prefeito, podemos apoiar ele sim. Está em aberto”, frisou.

Carlos Muniz disse também que o PSDB foi um dos últimos partidos com quem conversou. “Conversei com todo mundo. Com o PSDB, o diálogo teve início há oito dias mais ou menos”, concluiu.

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