Éden Valadares diz que reunião com Jerônimo, Rui, Wagner e Caetano foi “happy hour” e ressalta papel do conselho político sobre 2024

Comandante do PT na Bahia, Éden Valadares disse nesta segunda-feira (22) a este Política Livre que o fórum adequado para a base aliada tratar dar eleições municipais de 2024 é o conselho político do governador Jerônimo Rodrigues, formado pelos presidentes das siglas que dão sustentação política ao Executivo estadual. Ele garantiu que o tema não foi tratado com profundidade em uma reunião que aconteceu na última sexta-feira (19) em Lauro de Freitas, que contou ainda com as presenças do ministro da Casa Civil, Rui Costa, do senador Jaques Wagner e do secretário de Relações Institucionais, Luiz Caetano, todos lideranças petistas.

“O que aconteceu foi um jantar entre amigos após uma intensa agenda com a vinda dos ministros da Saúde e da Educação para a Bahia”, declarou Éden. Na sexta, Wagner, no evento em Salvador da ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou ao site e a outros veículos de imprensa que haveria uma reunião reservada de coordenação política para tratar de 2024, com a presença de lideranças petistas, o que pegou outros aliados de surpresa. De acordo com o presidente do PT, houve apenas um “happy hour”.

Éden voltou a defender a tese de uma candidatura única da base em Salvador e nas maiores cidades do interior, a exemplo de Feira de Santana e Vitória da Conquista. “Essa é uma tese fruto da elaboração interna do PT à luz do que foram as últimas eleições. Por exemplo, em Feira e Conquista nosso grupo foi muito mais competitivo do que em Salvador. Nelas, caminhamos mais juntos desde a largada. Na capital houve pulverização. Portanto, nossa opinião deriva dessa observação. Mas, repare, essa é uma opinião. Que deve ser debatida, discutida e acordada com o governador e os aliados”, frisou.

O presidente do PT declarou que os encontros territoriais do partido promovidos no interior (neste final de semana aconteceram em Juazeiro, Feira de Santana, Jaguarari e Pintadas) visam fortalecer o partido e o vínculo com os movimentos sociais. “Não vamos definir tática eleitoral agora. Insisto, é tempo de fortalecer o PT, controlar a ansiedade e aguardar o comando do governador Jerônimo, que dará o tom e imprimirá o ritmo do processo político na Bahia”.