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Deputados estaduais Leandro de Jesus (PL) e Paulo Rangel (PT) 03 de maio de 2023 | 17:06

Leandro de Jesus chama petistas de ‘vagabundos de ideologia assassina’; Rangel reage: ‘lunático’

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O deputado estadual Leandro de Jesus (PL), em discurso proferido na tarde desta quarta-feira (3), em sessão ordinária da Assembleia Legislativa da Bahia, se referiu a petistas e comunistas como “vagabundos de ideologia assassina” que estão a instalar uma ditadura no Brasil. A reação ao discurso do parlamentar bolsonarista veio do petista Paulo Rangel que afirmou ser o discurso de Leandro “lunático e fora da realidade”, além de chamar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de “assassino e genocida” e “defensor do nazismo”.

O discurso de Leandro de Jesus foi motivado pela retirada de pauta do projeto de lei das Fake News – chamado pelos bolsonaristas de PL da Censura. “Ontem, o regime ditatorial do ex-presidiário Lula, que defende a ideologia comunista assassina, ontem eles sofreram uma dura derrota em Brasília, porque estavam tentando fazer passar o PL da Censura, que visa calar opositores, que abre margem para calar jornalista, para calar a imprensa, porque tudo o que o regime comunista de assassinos quer é controlar as pessoas”, disse o deputado bolsonarista, que também criticou fala do governador Jerônimo Rodrigues que, em entrevista, defendeu a política para as redes sociais da China, que é uma ditadura comunista.

Paulo Rangel, ao subir à tribuna da Assembleia, pontuou que abordaria outro tema em sua fala, mas preferiu reagir ao discurso de Leandro. “Nunca vi um discurso tão lunático e tão fora da realidade como o de Leandro de Jesus”, declarou. O petista rebateu as alegações do bolsonarista de que o Bahia já vive sob uma ditadura. “Se houve uma ameaça de golpe, foi de um presidente assassino e genocida […] defensor aberto do nazismo. Foi um dos discursos mais violentos que vimos aqui neste parlamento, mas, ao mesmo tempo, fora da realidade. […] Isso não é um bom começo para um deputado estreante”, avaliou Rangel, que destacou serem necessários “cavalheirismo” e “apreço pelas ideias” como condições para o bom convívio no parlamento.

Davi Lemos
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