4 maio 2024
A presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e vereadora licenciada de Salvador, Maria Marighella, destacou a importância do Programa Patrimônio Cidadão, lançado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) nessa sexta-feira (22).
“Ao valorizar o patrimônio cultural de comunidades e territórios em vulnerabilidade e segmentos sociais apartados historicamente das políticas públicas, o programa lançado hoje pelo Iphan reconhece que o povo é nosso maior patrimônio. É essa presença que garante a preservação da vida, tradições e identidades, a cultura desses territórios”, argumentou.
O Programa Patrimônio Cidadão apresenta um conjunto de iniciativas ligadas à conservação e restauro, promoção do patrimônio imaterial, preservação do patrimônio arqueológico, educação patrimonial, entre outros, de comunidades e territórios marginalizados. O conjunto de ações ultrapassa o valor de R$ 70 milhões.
Entre elas, destaca-se o Canteiro-Modelo de Conservação. A iniciativa implementa em cidades históricas a oferta de assistência técnica pública e gratuita para o desenvolvimento e a qualificação de intervenções de conservação de bens tombados que sejam de proprietários hipossuficientes e famílias de baixa renda.
Durante a solenidade, foram lançados dois Canteiros-Modelo de Conservação da Bahia: um em Igatu e outro em Salvador. Os dois projetos somam um investimento de R$ 6 milhões. Foram assinados ainda dez Termos de Execução Descentralizada (TEDs) entre o Iphan e a Universidade Federal da Bahia (UFBA), com recursos somando mais de R$ 10 milhões. Foi assinado também um TED com o Minc, o Iphan, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, para elaboração do Inventário de Referências Culturais (INRC) dos Saberes e Práticas das Águas da Baía do Iguape.