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Luizinho Sobral (PP), Murilo Franca (PSB) e Figueredo Amorim (PDT) 06 de abril de 2024 | 16:40

Com três candidatos a prefeito, eleição em Irecê poderá repetir cenário de 2020

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Após o fim da janela partidária, as peças do tabuleiro da política ireceense ficaram mais claras neste sábado (06). Com a filiação de Luizinho Sobral ao PP e a confirmação da sua pré-candidatura, restou ao vereador Figueredo Amorim, agora no PDT, lançar seu nome como uma alternativa de terceira via. Murilo Franca já havia sido confirmado como pré-candidato pelo grupo liderado pelo prefeito Elmo Vaz (PSB).

O nome do grupo governista, Murilo Franca, carrega na base o apoio de 10 partidos, terá mais de 110 pré-candidatos a vereador e trará para o palanque nomes de peso da política estadual e nacional como os senadores Wagner (PT), Otto Alencar (PSD), além do governador Jerônimo Rodrigues (PT), do ministro Rui Costa (PT) e do presidente Lula. A nível regional, Murilo tem o apoio dos dois deputados estaduais mais votados no último pleito no município: Fabíola Mansur e Ricardo Rodrigues. Murilo (PSB) terá como vice em sua chapa o vereador Tertinho (PT), que acumula 8 mandatos de vereador e que até então fazia parte do movimento denominado G5, mas declarou apoio ao nome escolhido pelo grupo do prefeito Elmo Vaz.

Para o enfrentamento, o nome mais forte da oposição à sucessão de Vaz continua sendo o do ex-prefeito da cidade e ex-deputado estadual Luizinho Sobral. Filiado ao PP, Sobral ainda tem a seu favor boa parte do eleitorado ireceense e tentará voltar à Prefeitura. Na última eleição, ele obteve 15 mil votos, números bem parecidos de quando também disputou a cadeira de prefeito nos pleitos de 2016 e de 2012, nos quais obteve 16.500 e 16.738 votos, respectivamente. Os eleitores sobralistas estão entusiasmados com a chance de Luizinho ganhar a eleição depois de duas derrotas seguidas.

Na terceira via surgiu ontem o nome do vereador por três mandatos Figueredo Amorim. Ele anunciou sua pré-candidatura pelo PDT, partido que faz oposição ao grupo liderado pelo governador Jerônimo Rodrigues na Bahia. Figueredo confirmou seu nome após ter perdido a disputa pela indicação do vice de Murilo Franca. Como Figueredo selou um acordo pelo qual não sairia do grupo de Vaz e deu a palavra de que iria disputar uma cadeira na Câmara mais uma vez, sua mudança repentina causou muita estranheza, já que o pacto contou com a presença do deputado estadual Ricardo Rodrigues, do prefeito Elmo Vaz e de um grande empresário do município, que prefere não ter seu nome divulgado. Segundo tese que passou a correr no município depois de sua decisão, o vereador poderá repetir um desenho semelhante ao da eleição passada, quando Léo da Unibel também se apresentou como terceira via e obteve 960 votos.

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