Foto: Agência Câmara/Divulgação
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) 25 de abril de 2024 | 17:01

Lira diz que Câmara soltaria Brazão se não fosse repercussão do crime, mas nega ter pedido voto

brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quinta-feira (25) que se não fosse pela repercussão do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) dificilmente estaria preso.

O plenário da Casa manteve neste mês a prisão do parlamentar, acusado de ser um dos mandantes do crime. A votação ocorreu após dias de incerteza sobre qual seria o resultado devido a articulações do centrão pela derrubada da detenção.

“Fato é que não interferi em um voto para que aquele resultado acontecesse e se não fosse a repercussão e a importância do caso da Marielle, dificilmente esse parlamentar estaria preso”, disse Lira em entrevista à GloboNews.

Como a Folha mostrou, na avaliação de parlamentares, o presidente da Casa saiu enfraquecido dessa votação, uma vez que seus principais aliados encabeçaram as articulações pela derrubada da prisão.

“Eu nunca digo uma coisa para fazer outra. Minha política é reta. Eu apenas coloquei para os líderes o posicionamento da assessoria jurídica da Casa e de alguns advogados com relação aos pré-requisitos, ou não, da prisão do parlamentar, que era o que estava se tratando ali. Ali não estava se tratando se assassinou, se não assassinou, se era miliciano ou traficante. Isso são questões do Conselho de Ética e da Justiça”, seguiu o presidente da Câmara.

“Mas como o tema tem a sensibilidade, a repercussão, o clamor de todos pelo esclarecimento, o clima pesou, claro. Tivemos discussão política de alguns partidos, de posicionamentos ideológicos de alguns partidos”, acrescentou.

Como a Folha mostrou, na avaliação de parlamentares, o presidente da Casa saiu enfraquecido dessa votação, uma vez que seus principais aliados encabeçaram as articulações pela derrubada da prisão.

“Eu nunca digo uma coisa para fazer outra. Minha política é reta. Eu apenas coloquei para os líderes o posicionamento da assessoria jurídica da Casa e de alguns advogados com relação aos pré-requisitos, ou não, da prisão do parlamentar, que era o que estava se tratando ali. Ali não estava se tratando se assassinou, se não assassinou, se era miliciano ou traficante. Isso são questões do Conselho de Ética e da Justiça”, seguiu o presidente da Câmara.

“Mas como o tema tem a sensibilidade, a repercussão, o clamor de todos pelo esclarecimento, o clima pesou, claro. Tivemos discussão política de alguns partidos, de posicionamentos ideológicos de alguns partidos”, acrescentou.

Victoria Azevedo, Folhapress
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