31 março 2025
O deputado federal Cláudio Cajado (PP) comentou a possível federação entre o Progressistas (PP) e o União Brasil, destacando os desafios que ainda precisam ser resolvidos. Ele também falou sobre a possibilidade de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e os impactos dessa discussão no Congresso Nacional. O pepista participou da posse de Wilson Cardoso na presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB), na manhã desta sexta-feira (28).
Cajado destacou que ainda existem entraves significativos para a formalização da federação entre os dois partidos. “Não existem apenas alguns estados com problemas, são muitos. Pelo Partido Progressista, demos autorização para que o presidente do partido, senador Ciro Nogueira, possa conduzir as tratativas. O grande problema não é a união em si, mas sim as divergências que advêm dessa união”, afirmou.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de deixar o PP para continuar na base governista, Cajado manteve cautela e reforçou a importância do diálogo interno no partido antes de qualquer decisão. “Cada agonia no seu tempo. Vamos aguardar os acontecimentos e, no momento certo, minha opinião pessoal terá que ser absorvida pelas opiniões dos demais membros do partido na Bahia”, ponderou.
Sobre a possibilidade de anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, Cláudio Cajado ressaltou que a discussão ainda é polêmica e apresenta desafios jurídicos. “Essa é uma pauta muito polêmica. Primeiro, porque tem uma questão jurídica: a anistia só se consubstancia quando há uma condenação. Anistiar quem ainda não foi condenado, como é o caso específico do ex-presidente Bolsonaro, envolve uma questão jurídica por detrás. Contudo, essa é uma pauta que depende basicamente do presidente da Câmara decidir se será discutida ou não”, explicou.
Política Livre