30 novembro 2024
Os conselheiros do Tribunal de Contas dos Estado (TCE) resolveram, nesta quinta-feira (11), dar um prazo de 60 dias para que a Empresa Baiana de Alimentos (Ebal) instaure uma sindicância interna para apurar supostas irregularidades e outros fatos apontados no relatório de auditoria da casa relativa a 2011. O teor do relatório também contraria recentes afirmações do presidente da Ebal, Reub Celestino, de que a empresa está andando com as próprias pernas (no verde) e não recebe repasses do governo há um ano e dois meses (leia abaixo). O relator do processo foi o conselheiro substituto Pedro Humberto, que está no lugar de Pedro Lino, em férias. Segundo o TCE, só em 2011 a Ebal recebeu R$ 37,4 milhões do Estado, sendo a última parcela em dezembro de 2011. Entre 2006 e 2011 foram R$ 665 milhões em repasses. O TCE também determinou a elaboração de um plano de ação para correção das deficiências apontadas. Reub já adiantou para a reportagem que nega irregularidades e afirma não ver problemas em cumprir as determinações do tribunal. Ele disse, ainda, que os técnicos do tribunal “fazem o relatório da forma como percebem” e que eles (Ebal) enviarão a resposta “mostrando como foi feito”. Leia mais em A Tarde.