28 abril 2024
A empresária Ligia Simone Souza passou por momentos de tensão, ontem à noite, com mais uma falta de energia na região da Pituba. Ela havia acabado de chegar em casa quando a escuridão tomou conta do bairro. Eram quase dez da noite, hora de iniciar o tratamento para a crise de asma de seu filho, Tales, de seis anos, que havia sido hospitalizado pela manhã. Ligia começou a organizar os inúmeros frascos de medicamentos homeopáticos, com nomes e dozes diferentes. Mas eis que a falta de energia tornou a operação impossível. “Achei que seria mais uma apagão e fiquei muito nervosa. Não tinha nenhuma vela em casa e comecei a me sentir culpada por não ter comprado algumas, depois do que ocorreu na quarta-feira. Mas como ia imaginar que dois apagões acontecem na mesma região em dias subsequentes?”, ponderou. Mas ao olhar pela janela do apartamento, Ligia via luzes em bairros próximos. Acordou a empregada para que ficasse com o filho enquanto ela iria em busca de uma maneira de tornar visível os medicamentos, que teriam que ser ministrados de uma em uma hora, a partir das dez da noite. Leia mais na Tribuna.
Carlos Vianna Junior, Tribuna