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Protesto tem objetivo de sensibilizar o juiz Carlos D´Ávila, responsável pela decisão que proíbe a fritura dos quitutes nas praias 16 de outubro de 2013 | 08:00

Baianas planejam deixar Salvador um dia inteiro sem acarajé e abará

salvador

Uma reunião na Praça da Cruz Caída, Centro Histórico, na próxima terça-feira (22), baianas de acarajé vão definir o “Dia sem baiana”, data ainda indefinida para cruzarem os braços em Salvador e Região Metropolitana. O protesto tem o objetivo de sensibilizar o juiz Carlos D´Ávila, titular da 13ª Vara da Justiça Federal, responsável pela decisão que proíbe a fritura dos quitutes nas praias. De acordo com a presidente da Associação das Baianas de Acarajé (Abam), Rita Ventura Santos, a iniciativa quer chamar a atenção do magistrado e das famílias baianas sobre a importância das profissionais para a cultura e o comércio gastronômico em Salvador. Na reunião também será discutida a possibilidade de participação das profissionais de outros municípios baianos. Até o final de novembro a Prefeitura de Salvador deve lançar portaria que regulamenta os locais corretos para a instalação dos tabuleiros, fora da areia das praias, seguindo as orientações da decisão judicial. O município será o responsável por cumprir a determinação, fiscalizar e punir as profissionais que não se adequarem à decisão, baseada no argumento de que o descarte do azeite de dendê na areia acaba gerando a poluição nas praias. Leia mais no Tribuna.

Kelly Cerqueira e Maíra Cortes, Tribuna da Bahia
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