Foto: Mauro Akin Nassor
Prefeitura promete proibir situações como esta, em que uma barraca está na direção da faixa de pedestres 04 de fevereiro de 2014 | 08:16

Comércio informal da Liberdade vai ser ordenado a partir deste mês

salvador

Caminhar na Rua Lima e Silva, a principal via da Liberdade, é um desafio. É preciso desviar de tendas improvisadas, se apertar em trechos da calçada por onde só passa uma pessoa ou até mesmo se arriscar na pista. Ali, o comércio informal não vai acabar, mas a Secretaria Municipal da Ordem Pública (Semop) promete iniciar a organização dos ambulantes antes do Carnaval – até o dia 20. “Diferente da Avenida Sete, na Lima e Silva não temos transversais para alocar o comércio. Vamos, então, pensar em uma rua para o uso coletivo, que permita o comércio, mas que também seja possível ter uma organização para quem quer caminhar na calçada”, diz a titular da Semop, Rosemma Maluf. Na Lima e Silva, os equipamentos dos ambulantes serão padronizados. Além disso, só poderão atuar na área os vendedores licenciados. Quem não tem licença vai ter que deixar o local e indicar, com regularização do cadastro na Semop, um ponto da cidade onde deseja trabalhar. “Já começamos a estudar a quantidade de postos, se houver a possibilidade de ampliar a quantidade que temos hoje, consideraremos o critério de antiguidade no pedido de licença feito na Semop. Isso é o mais justo”, explicou a secretária Rosemma Maluf. Atualmente, de acordo com a Semop, há cerca de 210 ambulantes licenciados no bairro. Já o número de vendedores atuando sem licença ainda não foi levantado pela prefeitura. O que se sabe de antemão é que a quantidade varia muito ao longo do ano. Leia mais no Correio.

Alexandro Mota, Correio*
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