Foto: Divulgação/Arquivo
Eserval protagoniza nascimento de nova liderança moral no TJ 04 de fevereiro de 2014 | 13:53

Postura de Eserval ante CNJ anima setores do TJ baiano

exclusivas

Fonte credenciada do Judiciário informou hoje a este Política Livre que o novo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Eserval Rocha, está afinadíssimo com as diretrizes do CNJ, devendo adotar, sem pestanejar, todas as providências determinadas pelo Conselho Nacional de Justiça para moralizar a Justiça baiana. As medidas incluiriam o afastamento de magistrados por suposta venda de sentenças (possivelmente seriam quatro os envolvidos) e a apuração de compra de imóveis (principalmente o caso do galpão trocado com a secretaria estadual de Administração).

Estão na mira ainda a contratação de bancos para manutenção de depósitos judiciais, incluindo as denúncias de caixa dois com um banco privado e o Banco do Brasil (selecionado, segundo se denuncia, sem licitação). Outros casos que estão sendo escrutinados referem-se a nepotismo (inclusive cruzado, envolvendo emprego de parentes de desembargadores em órgãos do Estado já devidamente identificados), servidores fantasmas, sumiço de processos, contratação de empresa de informática sem licitação e enxertos em folhas de pagamento de pessoal, a exemplo de servidores graduados com direito a carro oficial que recebem auxílio transporte.

Outros problemas investigados dizem respeito a férias e licenças indenizadas, benefícios em duplicidade e muitas outras irregularidades. A equipe do CNJ que já se encontra na Bahia para proceder as investigações teria revelado à mesma fonte que nunca encontrou tamanha receptividade por parte de um Poder para executar seu trabalho. Eserval teria dado carta branca às investigações, exigindo dos setores sob avaliação absoluta transparência na relação com os representantes do Conselho. A avaliação sugere uma mudança de postura na Corte, proporcionada pela figura do novo presidente, um homem considerado intransigente no cuidado com aquilo que é público.

Segundo a mesma fonte, a esperança é grande de que realmente haja uma mudança radical no Judiciário baiano e as melhorias possam efetivamente chegar aos cidadãos comuns, motivo primordiall da existência da Justiça moderna. Ela sugere que o atual presidente tem tudo para se tornar um novo líder do Judiciário no Estado, assentado em princípios de correção, seriedade e moralidade, valores cuja carência diz ser enorme no Poder. “Eserval carreia uma expectativa positiva enorme. Os funcionários e os magistrados sérios pedem a Deus que o proteja, porque sabem que ele tem capacidade profissional e moral para mudar o que não presta”, diz ela.

Comentários