03 de março de 2014 | 18:30

Quatro cruzeiros trazem pelo mar 15 mil turistas para o Carnaval de Salvador

salvador

Além de máquinas fotográficas, chapéus e protetor solar, os andadores e bengalas integram também os acessórios de muitos dos 156 turistas ingleses e americanos que tomaram praticamente toda a parte frontal da área VIP do Camarote do Forte, no Forte de São Pedro, nesta segunda de Carnaval. Na rua, enquanto a Banda Eva arrasta os foliões, a economista e pesquisadora Jean Currie, de 77 anos, não pára de sorrir e tirar fotografias. “Maravilhoso, esta energia é muito boa, conheço muitos países mas em nenhum eu vi um tipo de festa como essa”, diz. Solteira, Currie viaja sozinha e já visitou 33 países. Sempre teve vontade de conhecer o Brasil, mas pouco sabia de Salvador e muito menos do Carnaval baiano. Chegou no Porto de Salvador, no Terminal Náutico, hoje, às 8h, a bordo do Minerva, com outros 602 passageiros, a maioria de terceira idade. O navio zarpa para Recife às 23h. Gostou tando do que viu que pretende estudar português para voltar outras vezes. Parte do grupo que chegou no Minerva esteve pela manhã na Igreja do Bonfim, mesmo fechada, e em seguida vistou o Mercado Modelo. Enquanto a mulher Roma Brandnok, de 70 anos, maneja a cadeira de roda para fazer compras por conta de dificuldade de locomoção por ser portadora de Parkinson, seu marido Robert, também de 70 anos, diz que está é a quarta vez que vem ao Brasil. A primeira, para o Rio, em 1996, e as demais para Salvador. Geógrafo, professor da Universidade de Londres e pesquisador, Brandnok atualmente se dedica a editar um atlas. Diz que gosta do Brasil, e especialmente da Bahia, pela arquitetura da cidade e semelhança com a Índia, país da sua mulher. É outro que pretende voltar.

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