Foto: Almiro Lopes / Correio*
Manifestação durante Copa das Confederações 03 de maio de 2014 | 10:00

De olho nos black blocs, governo não descarta prisões na Copa

bahia

Para organizar o esquema de segurança da Copa do Mundo em Salvador, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) teve de se preocupar com um elemento a mais: as manifestações contra o Mundial, que ano passado geraram dor de cabeça para o governo e seus parceiros na organização da Copa das Confederações. Com os atos de vandalismo em meio aos protestos, um grupo de inteligência da SSP, que terá a missão de evitar ações de grandes proporções, tem se dedicado a acompanhar a organização de manifestações para a Copa na capital baiana e, caso haja excessos, não descarta pedir a prisão de quem estiver à frente de grupos que promovem a desordem. Alguns grupos já foram identificados pela pasta, segundo o titular da SSP, Maurício Barbosa. “Estamos acompanhando alguns grupos que estão com o intuito de promover a desordem e praticar crimes”. Segundo ele, o monitoramento não é apenas de grupos de cunho ideológico, mas também de “grupos criminosos, que se aproveitam deste clima (de revolta) para poder praticar crimes, atentar contra a vida das pessoas que estão lá para se manifestar”. O estudo tem sido feito em parceria com outros órgãos de segurança do país. “Temos seguido um protocolo nacional, que vai desde a negociação, identificação das pessoas que estão ali possivelmente para trazer algum dano ao patrimônio e até a ameaça à integridade física de quem estiver exercendo seu direito de manifestação”, completa Barbosa. Leia mais no Correio.

Amanda Palma e Rafael Rodrigues, Correio*
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