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Vereadores Orlando Palhinha e Leandro Guerrilha (foto) protagonizaram situações que poderiam ser classificadas como infidelidade 02 de maio de 2014 | 07:10

Partidos negam retaliação a “infiéis”

salvador

Dois casos distintos motivaram questionamentos na imprensa sobre o futuro políticos dos vereadores Orlando Palhinha e Leandro Guerrilha por situações que poderiam ser classificadas como infidelidade. Enquanto o primeiro trocou o PP pelo DEM, Guerrilha vai enfrentar uma sindicância do partido após petição do líder do PSL na Câmara de Salvador, José Trindade, que reclama da falta de cumprimento de acordo entre ambos. Os dirigentes do PP, Mário Negromonte, e do PSL, Toinho Olívio, negaram, no entanto, qualquer medida contra os vereadores, que se mantêm com os mandatos obtidos nas urnas em outubro de 2012. A situação de Palhinha foi aventada pelo fato de o vereador trocar de partido tendo como destino uma legenda já estabelecida. Procurado, o ex-progressista evitou falar sobre o assunto. “Não há problema”, minimizou. A informação foi confirmada por Negromonte. “Palhinha não tinha vinculação nenhuma com o partido. Por enquanto o PP não tem intenção de questionar o mandato dele na Justiça”, assegurou o deputado federal e dirigente partidário. Segundo ele, as defesas de Palhinha quando questionado são válidas. “Ele tem argumentos fortes, de quem não tem identidade alguma com o partido”, apontou Negromonte. Se o PP não reclamar, no entanto, a primeira suplente da coligação formada por PP, PT, PSD e PTB, Vânia Galvão (PT), tem o direito de tentar retornar à Câmara de Salvador, via Ministério Público Eleitoral, órgão que possui legitimidade para questionar mudanças de partido após prazo superior a 30 dias da migração, sem reclamação da agremiação original. Guerrilha vai vivenciar questionamento do companheiro de Câmara. “Estou formalizando na Comissão de Ética do partido para que se avalie a conduta do vereador. Nós fechamos questão em relação à votação da isenção e na hora de votar o vereador se absteve de estar na sessão”, criticou Trindade. Leia mais no Tribuna da Bahia.

Fernando Duarte, Tribuna da Bahia
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