Foto: Arquivo / Política Livre
Marcelo Nilo (PDT) e Rosemberg Pinto (PT) são os candidatos 17 de janeiro de 2015 | 09:00

Aumenta disputa pela presidência da Assembleia Legislativa

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Há 16 dias da eleição para a presidência da Assembleia Legislativa da Bahia, que ocorrerá no dia 02 de fevereiro, o clima parece de bastante alvoroço para o resultado do processo. Concorrem à vaga o atual presidente Marcelo Nilo (PDT) e o petista Rosemberg Pinto, cujo nome foi definido pelo próprio PT. O deputado Sargento Isidório (PSC), que também integra a base governista e é conhecido por declarações polêmicas contra homossexuais, desistiu de disputar o cargo logo na primeira semana de janeiro, por entender que tinha pouco apoio dos colegas. Decidiu, por fim, apoiar Nilo. Este, se eleito, terá o quinto mandato consecutivo e completará ao todo dez anos como presidente. Na última quinta-feira (15), apenas o candidato petista compareceu à Lavagem do Bonfim, que este ano teve um número de políticos bem menor do que os festejos dos anos anteriores. Na ocasião, Rosemberg Pinto demonstrou-se bastante otimista com sua vitória e disse ser necessária a alternância de poder na Casa. “Eu vim pedir ao Bonfim paz e tranquilidade para 2015. Tenho a convicção que os deputados estão convencidos de que já passou o formato de gestão de uma pessoa governar o Legislativo por 10 anos. Esse é um debate que venho trabalhando e quero determinar o fim da reeleição”, afirmou durante o cortejo. Segundo afirmou Rosemberg, o diálogo foi feito com todos os deputados estaduais e também com os que chegaram ao parlamento baiano vitoriosos na última eleição em 2014. Seus principais argumentos para lançar sua candidatura são a alternância do poder e uma Assembleia transparente. “Conversei com todos os deputados e os novos. A minha discussão e programática por uma Assembleia transparente. Cabe aos meus pares escolherem que caminho trilhar”, frisou, ainda durante o cortejo. Ontem, a equipe de reportagem da Tribuna tentou por diversas vezes contato com o deputado até o fechamento desta edição, sem sucesso. Já o deputado Marcelo Nilo (PDT) informou à Tribuna que não compareceu à Lavagem do Bonfim por causa do velório do ex-prefeito de São Francisco do Conde, Pascoal Batista. O atual presidente da Assembleia também mostrou-se bastante otimista com a vitória. “Estamos aguardando. Eu conto com o apoio de 52 deputados e 13 partidos. Estou confiante que a vitória será minha. Estou chegando todos os dias às 8h30 na Assembleia Legislativa e tenho saído sempre às 22 horas. Estou sempre dialogando, com objetivo de dar continuidade ao bom trabalho que desenvolvi”, afirmou. Leia mais no Tribuna.

Hieros Vasconcelos Rego, Tribuna da Bahia
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