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Secretário James Correia 30 de janeiro de 2015 | 06:55

Governo e Chesf buscam solução após veto de Dilma para prorrogação de contrato

bahia

Após o veto da presidente Dilma Rousseff à prorrogação dos contratos entre a Chesf e o grupo de indústrias eletrointensivas – aquelas em que a energia elétrica é um dos insumos de produção – o governo da Bahia, através da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDE), e a Chesf formularam a proposta de uma solução alternativa para o problema. Mas, ao que parece, faltou combinar com o Ministério de Minas e Energia (MME). Segundo o secretário James Correia, a direção da Chesf cancelou um encontro que estava marcado com as empresas para a próxima terça-feira depois que foi “desautorizada” a negociar pelo MME. A reunião iria acontecer no gabinete de Correia, com a Chesf e representantes das empresas. “Nós conduzimos esse processo após um contato entre o governador (Rui Costa) e a presidente (Dilma Rousseff) e agora a Chesf é simplesmente desautorizada”, lamenta o secretário. Ontem, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, esteve com representantes das empresas em Brasília e pediu uma proposta. A conversa foi boa, segundo testemunhas. Ainda assim, as empresas queriam ouvir o que a SDE e a Chesf têm para oferecer também. Para a economia baiana, por lá ou por cá, o importante é que a situação se resolva. O contrato se encerra em 31 de junho.

Jairo Costa Júnior, Coluna Satélite / Correio*
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