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Deputado Marquinhos Viana (PV) 22 de janeiro de 2015 | 06:55

PV tem dificuldades e decidir quem apoia na Bahia

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Continua o impasse no Partido Verde, cuja previsão para solução estava marcada para ocorrer em encontro com a Executiva Estadual às 19 horas de ontem. A legenda está em cima do muro sobre qual o rumo seguir: se vai para a base aliada do governador Rui Costa (PT), ou permanece na gestão do prefeito ACM Neto, cuja vice-prefeita é a verde Célia Sacramento. A reunião com a executiva estadual não aconteceu por causa dos atritos entre integrantes da sigla, que criaram o Movimento PV Democrático e estiveram reunidos por conta própria. Não há previsão para um próximo encontro e ao que tudo indica a situação irá perdurar alguns dias. Nos bastidores políticos, ventila-se a informação de que o encontro não ocorreu por que os verdes estariam indignados com a postura ditatorial do recém-empossado presidente estadual da sigla, Ivanildo Gomes. As rusgas começaram a surgir após o prefeito de Licínio de Almeida, Alan Lacerda, ser destituído da função de presidente estadual para Ivanilson Gomes assumir. Conforme fontes, a ida de Ivanilson para a presidência também estaria atrapalhando a definição do rumo do partido. Segundo o deputado Marquinhos Viana (PV), que é quem mais tem dialogado com o secretário de Relações Institucionais do Estado, Josias Gomes, o verde Ivanilson estaria fazendo jogo quando demonstra interesse em ir para a base aliada do PT. Ele havia dito que certas negociações, ora capitaneadas por Ivanilson, seriam atitudes para pressionar o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), para garantir um maior leque de indicados sob a tutela do novo presidente. “O que ele [Ivanilson] quer é provocar com essa história de ir para a base do PT e até procurar o presidente deles, o Everaldo Anunciação. Tudo não passa de artimanhas”, informou à Tribuna semana passada. Leia mais na Tribuna.

Hieros Vasconcelos Rego, Tribuna da Bahia
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