Foto: Ag. A Tarde
Presidente da Casa, deputado Marcelo Nilo (PDT) 31 de março de 2015 | 09:14

Assembleia vota elevação de verba nesta terça-feira

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Mesmo em meio à crise econômica vivida no estado, onde o próprio governador Rui Costa fala abertamente em queda na arrecadação, a Assembleia Legislativa da Bahia terá uma despesa de R$ 11 milhões anuais com o amento de verba de gabinete dos 63 deputados eleitos, previsto para ser votado hoje. O reajuste desta vez ocorrerá, conforme o próprio presidente da Casa, deputado Marcelo Nilo (PDT), afirmou à Tribuna, sem a verba de suplementação do governo estadual no orçamento, que atualmente é de R$ 440 milhões. Ele, no entanto, afirma que a medida se faz necessária não apenas para se cumprir a legislação, mas para compensar a inflação dos últimos quatro anos e sua alternativa será “cortar na própria carne”. “Não terei outra alternativa. Vou cortar na própria carne. Já acabamos com as bolsas de estudos, vamos reduzir diárias, vamos reduzir publicidade, adiar os planos de reforma das nossas instalações, enfim, reduzir mesmo os custos. O que não poderia permitir é que os funcionários dos gabinetes que só recebem aumento de quatro em quatro anos fossem penalizados, afinal os servidores públicos recebem ano em ano e eles não”, explicou. Utilizando a justificativa legal ele argumentou ainda que todas as assembleias do Brasil deram, o Congresso deu e não existe nada de ilegal. “Está na legislação, no Regimento e se dá como forma de compensar a inflação”, disse, lembrando lei de 2006 que equipara a verba ao valor pago em Brasília. Questionado se num período de “arrojo financeiro” essa seria a decisão mais acertada, Nilo enfatizou que pessoalmente é contrário e se dependesse dele não daria. “Porém, tenho que cumprir o papel de presidente e pensar no todo. Não seria justo com os funcionários”, reforçou.Leia mais na Tribuna da Bahia.

Fernanda Chagas
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