Foto: Divulgação/PDT
20 de março de 2015 | 08:13

Pedetistas querem isolar o deputado Félix Mendonça Jr

bahia

O imbróglio em torno da participação e saída repentina do PDT do primeiro escalão do governo Rui Costa (PT), movimento desencadeado pela escolha do presidente estadual do partido, deputado federal Félix Mendonça, em manter a ligação com o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), atiçou a sanha dos pedetistas em âmbito estadual de retirá-lo do comando partidário. O recado teria sido emitido por alguns membros que ainda se incomodam com a posição do dirigente, em relação às articulações com o Palácio de Ondina, mesmo eles não sendo atingidos por possíveis retaliações do governador. Pelo contrário, o que chama atenção é que, enquanto Félix retirou a indicação de Fernanda Mendonça para a Secretaria Estadual de Agricultura, por ter permitido que a sua irmã Andrea Mendonça (PDT) se tornasse parte da equipe do Secretariado de Neto em Salvador, os deputados estaduais do partido mantiveram as relações e ainda foram agraciados com cargos na gestão petista. Embora não deixem claro o desejo de afastar Félix, alguns sinalizam o constrangimento. Esse é o caso do líder pedetista na Assembleia Legislativa da Bahia, Euclides Fernandes, que admitiu o desconforto com o fato de Félix ter aberto o caminho para se aliar “ao grande líder da oposição no estado, ACM Neto”. “Félix quis ficar com a irmã e Rui não gostou, sinalizando que poderia construir com os deputados estaduais. Ele cometeu uma avaliação equivocada ao achar que poderia ficar no governo e na prefeitura”, criticou Euclides, deixando evidente que o partido ficou dividido após o processo, com uma vertente ao lado de Félix e outra ao lado do presidente da Casa Legislativa, Marcelo Nilo, pleiteante ao posto de comandante da sigla no estado. Leia mais na Tribuna.

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