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Joseph Blatter, de 79 anos, vai para o quinto mandato à frente da principal entidade do futebol mundial 29 de maio de 2015 | 14:45

Blatter é reeleito e diz que sua missão é colocar Fifa no caminho

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O suíço Joseph Blatter, de 79 anos, foi reeleito hoje (29), para seu quinto mandato à frente da principal entidade do futebol mundial, a Federação Internacional de Futebol (Fifa). Nem mesmo as recentes denúncias de corrupção envolvendo alguns dos principais dirigentes da federação foram capazes de alterar os rumos da eleição. A votação foi para o segundo turno, mas o concorrente o príncipe jordaniano Ali bin Al Hussein, 39 anos, desistiu da candidatura. Na primeira rodada, Blatter obteve 133 votos e Al Hussein conseguiu 73. Por 6 votos a menos do que o mínimo necessário para vencer a eleição em um única rodada, o suíço Joseph Blatter, 79 anos, teria que disputar um segundo turno com o príncipe jordaniano, que acabou desistindo. Um segundo turno não ocorria desde 1974. “Tomo a responsabilidade de voltar a botar a Fifa no caminho”, disse Blatter, após ser reeleito. “Precisamos de maior representatividade das federações, de mulheres, precisamos que suas vozes repercutam na Fifa”, acrescentou. Fizeram falta ao suíço os votos de algumas das federações que retiraram o apoio a Blatter depois que as autoridades dos Estados Unidos e da Suíça deflagraram, na quarta-feira (27), uma megaoperação intercontinental para prender oito dirigentes esportivos ligados à Fifa. Embora Blatter não esteja entre os investigados e afirme ser inocente, as suspeitas afetaram sua gestão. Ele está à frente da entidade desde 1998 e garantiu seu quinto mandato. Na manhã da última quarta-feira (27), policiais suíços prenderam, em Zurique, o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin, e mais seis dirigentes esportivos: Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e Rafael Esquivel. No final da tarde do mesmo dia, o ex-vice-presidente da Fifa Jack Warner entregou-se às autoridades de Trinidad e Tobago, na América Central. Warner foi liberado após pagar fiança de US$ 400 mil. Leia mais na Agência Brasil.

Alex Rodrigues, Agência Brasil
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