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Joseph Blatter 30 de maio de 2015 | 10:46

Para Blatter, ação dos EUA contra Fifa é revanche por Copa no Catar

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Joseph Blatter, eleito para mais um mandato no comando da Fifa na sexta-feira, atacou o governo dos EUA neste sábado, na sua primeira entrevista após o escândalo de corrupção deflagrado na última quarta-feira. O suíço disse que as prisões de cartolas foram uma revanche de Washington contra o fato de ter perdido a Copa de 2022 para o Catar, na escolha realizada em 2011. “Ninguém vai me tirar a ideia de que foi uma simples coincidência esse ataque americano, a dois dias das eleições da Fifa”, declarou em entrevista à rede de televisão suíça RTS. “Depois tivemos reações da Uefa e de (Michel) Platini”, disse. “Não cheira bem”. Na quarta-feira, dois dias antes das eleições na Fifa, a pedido do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a polícia suíça prendeu sete dirigentes em um hotel de luxo de Zurique. Entre eles estava o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, que agora aguarda o processo de extradição em uma prisão da região. Para Blatter, isso foi algo programado. “Eles tentaram me denegrir e usaram o momento para dizer que é tempo para que eu deixe o poder”, disse, lembrando que ameaçaram boicotar. “Existe sinais que não podem ser escondidos”, insistiu.

Estadão Conteúdo
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