01 de junho de 2015 | 08:28

Auditor da Fifa diz que ameaça maior à entidade são os seus próprios membros

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A maior ameaça à Fifa não é a polícia, empresas, governos, grupos criminosos, manipuladores de resultados no futebol, nem mesmo a influência que ela ganhou. Hoje, a maior ameaça à Fifa são seus próprios cartolas. Quem faz o alerta é Domenico Scala, presidente do Comitê de Auditoria da Fifa e que denunciou diante de 209 dirigentes nesta semana a “cultura da corrupção” na entidade. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada nesta segunda-feira, o auditor nascido na Basileia em 1965 garante que não sabia da operação da polícia que resultou na prisão de sete dirigentes em Zurique. “Mas não fiquei surpreso”, confessou. Para ele, a Fifa e as federações nacionais precisam colocar um mandato para seus dirigentes, como forma de frear o uso da máquina e “amizades longas demais”. Alguns dos atuais dirigentes estão no comando da entidade por duas décadas. Leia a entrevista completa no Estadão.

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