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Secretário-geral da Confederação de Futebol das Américas do Norte, Central e do Caribe (Concacaf), Enrique Sanz 01 de junho de 2015 | 18:45

Fifa afasta mais três dirigentes do futebol suspeitos de corrupção

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A Federação Internacional de Futebol (Fifa) baniu hoje (1º), em caráter provisório, mais um dirigente esportivo suspeito de participação no esquema de corrupção que, segundo a Promotoria de Justiça de Nova York e o FBI (Polícia Federal dos Estados Unidos) pode ter movimentado mais de US$ 150 milhões. A propina era cobrada durante as negociações de contratos publicitários, transmissões de jogos e na escolha dos países-sede das duas próximas Copas do Mundo (Rússia, 2018, Catar, 2022). Até agora a federação proibiu 14 pessoas de frequentar suas atividades. Por decisão do Comitê de Ética da Fifa, o secretário-geral da Confederação de Futebol das Américas do Norte, Central e do Caribe (Concacaf), Enrique Sanz, citado nas investigações, foi afastado da federação de futebol. Em curto comunicado, comitê de ética informou sobre o afastamento do presidente e o secretário-geral da Associação de Futebol do Congo, Jean Guy Mayolas e Badji Wantete. Os dois foram proibidos de promover atividades relacionadas ao futebol em seus países ou no âmbito internacional. A Fifa não esclareceu as razões do banimento. Sanz havia se afastado do cargo na Concacaf na última quinta-feira (28), substituído provisoriamente pelo secretário-geral adjunto da entidade, Ted Howard. A Concacaf suspendeu outros dois citados nas investigações das autoridades norte-americanas, Jeffrey Web e Eduardo Li, detidos em Zurique, na Suíça, na manhã da última quarta-feira (27), quando o FBI e a polícia suíça desencadearam uma operação internacional para desarticular o esquema de corrupção. Leia mais na Agência Brasil.

Alex Rodrigues, Agência Brasil
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