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Deputado federal João Carlos Bacelar 12 de junho de 2015 | 08:28

Maioria de deputados baianos é a favor de mandato maior

bahia

A Câmara dos Deputados aprovou, na última quarta-feira, a mudança do tempo de mandato para todos os cargos eletivos. Agora, com a emenda, os mandatos do Executivo e do Legislativo passam a ser de cinco anos. A votação teve 348 deputados federais favoráveis, 110 contrários e três abstenções. Para os parlamentares que se mostraram favoráveis, a medida só vai trazer economia para o Brasil quando as eleições deixarem de ocorrer de dois em dois anos. A emenda é uma das tantas que compõem a Reforma Política. Atualmente, prefeitos, governadores e presidente da República têm um mandato de quatro anos com reeleição. O mandato de vereadores, deputados estaduais e federais também é de quatro anos, com exceção de senadores, que são eleitos para legislar por oito anos. A aprovação teve o voto favorável de 34 parlamentares baianos, entre eles João Carlos Bacelar (PTN). Segundo Bacelar, o novo período do mandato dá segurança administrativa. “Como terminamos com a reeleição, um mandato para presidente da República, por exemplo, com apenas quatro anos, é muito curto. Com cinco, dá estabilidade institucional e também administrativa. É um tempo para o administrador dar início e concluir grandes projetos”, disse. A Câmara rejeitou, entretanto, a coincidência das eleições, um dos itens da reforma política. O deputado votou contra. “Você passar cinco anos sem eleição acaba ficando um momento intermediário sem controle por parte do eleitor. Ele não tem como manifestar sua insatisfação através do voto. Outra coisa é que não daria certo misturar temas nacionais com municipais. O nacional certamente iria sobrepor às discussões municipais”, destacou. Conforme Bacelar, que pensa contrário a muitos que votaram favorável ao aumento do mandato dos cargos eletivos, as eleições no mesmo ano e ao mesmo tempo de todos os cargos não reduziria custos. “O que reduz custo é a diminuição do tempo de campanha. Esse aparato de marketing político encarece as eleições”.Leia mais na Tribuna da Bahia.

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