Foto: Reprodução/Metropress
20 de outubro de 2015 | 07:20

Geddel ironiza projetos que “não saem do papel”

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Em entrevista exclusiva à Tribuna da Bahia, o secretário estadual da Fazenda, Manoel Vitório, se mostrou preocupado com a arrecadação estadual e admitiu que a situação, com a crise que abala o País, está cada vez mais difícil. No entanto, ele garantiu que o governo tem trabalhado com afinco para não tomar nenhuma medida drástica que afete a vida do cidadão baiano e do servidor público, muito embora admita a possibilidade de não haver reajuste para a categoria no próximo ano.Questionado sobre a declaração de Vitório, de que não existirão projetos de maior porte que serão comprometidos com a queda na arrecadação do estado, e sobre o equilíbrio fiscal e a continuidade de investimentos, o opositor Geddel Vieira Lima, presidente do PMDB na Bahia, ironizou. “ A ponte Salvador- Itaparica não saiu do papel. A Jacs Motors foi para o brejo. A Fiol não avança. Então, se não é incapacidade de dinheiro, é incapacidade gerencial, é defeito de gestão, é estelionato eleitoral. Ganharam a eleição prometendo o que não estão fazendo”, disse.Ainda conforme Manoel Vitório, o momento tenso tem obrigado o Estado a reduzir a gordura da máquina pública e, se for necessário, cortar no osso para equilibrar as contas estaduais. Propostas estão sendo analisadas para racionalizar gastos e otimizar recursos públicos. “Precisamos ter algumas ações relativas a costeio e nós precisamos discutir alternativas para fontes de financiamento para projetos existentes e novos projetos. E como é que faremos isso. A Bahia tem um perfil muito bom de dívida, pode fazer operações, tem margem, mas o Tesouro não está dando aval e isso se torna um problema muito grande”, destacou. Para Geddel Vieira Lima, o Estado se endividou muito e não tem sido visto o resultado do endividamento. “A Bahia perdeu há muito tempo sua capacidade de investimento com recursos próprios”.

Tribuna da Bahia
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