20 de outubro de 2015 | 14:22

Membros da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa são empossados na Assembleia

bahia

Vinte e dois membros dos conselhos Parlamentar, Consultivo e Jurídico da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa tomaram posse nesta terça-feira (20) na Assembleia Legislativa. O deputado estadual Eduardo Salles é o presidente e o líder da minoria na Casa, Sandro Régis, o vice-presidente. Os componentes da Frente são do Legislativo, SEBRAE, FIEB (Federação das Indústrias do Estado da Bahia), FAEB (Federação da Agricultura do Estado da Bahia), Fecomércio, FETAG (Federação dos Trabalhadores em Agricultura do Estado da Bahia), CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), CIEB (Centro das Indústrias do Estado da Bahia), da UNIJR (Federação das Empresas Juniores do Estado da Bahia), da Associação Comercial da Bahia, AJE (Associação de Jovens Empreendedores), Desenbahia e Banco do Nordeste. Criada em junho, após a assinatura de todos os parlamentares da Casa, a Frente pretende aplicar na Bahia iniciativas que deram certo em outros estados, trabalhar em parceria com a bancada federal para tratar de projetos de lei relativos ao setor que tramitam no Congresso Nacional e elaborar leis para reduzir os gargalos que fazem quase 50% das micro e pequenas empresas fecharem antes de três anos de funcionamento. Eduardo Salles ressaltou a importância de interiorizar o empreendedorismo porque 38% das micro e pequenas estão instaladas na Região Metropolitana. “Temos áreas na Bahia que apresentam baixos níveis de modernização e pouca articulação. Temos que inverter essa equação ou pelo menos torná-la mais equilibrada”, disse Eduardo Salles. Adhvan Furtado, superintendente do SEBRAE, lembrou que o fechamento da micro e pequena empresa vai mais além que a perda de empregos. “Muitas vezes significa a falência de uma família”, alerta. Presidente do Conselho Consultivo, Carlos Gantois, 1º vice-presidente da FIEB, acredita que a Frente Parlamentar vai ser benéfica ao setor porque mescla a “participação da sociedade civil e do poder público”. O vice-governador João Leão, também secretário estadual de Planejamento, lembrou que os bancos públicos têm recursos para empréstimo e revelou um projeto em estudo para levar investimentos ao interior. “Queremos conceder incentivos fiscais maiores às empresas que se instalarem em regiões do Estado que têm menor arrecadação e, consequentemente, menor desenvolvimento”, revelou.

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