Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
22 de outubro de 2015 | 08:29

Wagner acalma aliados baianos sobre cargos federais

bahia

Com a ajuda do ex-governador e ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, na distribuição dos cargos federais, as reclamações em relação ao secretário de Relações Institucionais do Estado Josias Gomes diminuíram. Pelo menos é o que circula nos bastidores, desde quando deputados federais começaram a ser contemplados, como é o caso do coordenador da bancada baiana no Parlamento, José Carlos Araújo (PSD), que indicou o nome de Fernando Ornelas para ocupar a superintendência do Iphan na Bahia. Wagner estaria fazendo tudo com muito tato, característica que lhe é peculiar e que lhe rendeu o comando da Casa Civil, para amenizar a crise política instituída no governo da presidente Dilma Rousseff este ano. Ele estaria ainda operando para acomodar aliados importantes que podem ser úteis à sua chefia e às suas relações no estado.Recentemente, Wagner indicou para comandar a Fundação Nacional de Saúde no Estado o turismólogo Vicente Neto (PCdoB), e entregou ao coordenador da bancada baiana o cargo que era ocupado por Carlos Amorim, técnico renomado, mas que se envolveu em diversas polêmicas, como as demolições das fachadas de casarões antigos que existiam na Ladeira da Montanha.Quem também foi indicado para assumir a direção da Codevasf na Bahia foi um nome do PP, que também passou pelas mãos do ministro da Casa Civil. O próximo cargo a colocar um aliado seria o da Delegacia do Ministério do Trabalho, onde atualmente está Severiano Alves (PDT), que assumiu quando a sigla ainda não tinha se aliado ao prefeito ACM Neto (DEM). Também deve passar pelas mãos do ex-governador da Bahia os próximos nomes que assumirão a Superintendência da Caixa, a Secretaria de Patrimônio da União e a Superintendência de Pesca. Leia mais na Tribuna da Bahia.

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