Foto: Reprodução
31 de dezembro de 2015 | 12:16

Bahia será o 2º estado com maior impacto no aumento do mínimo

bahia

O aumento do salário mínimo decretado pela presidente Dilma Rousseff (PT) no valor de R$ 880 a partir de janeiro de 2016 vai tirar o sono de muitos prefeitos, sobretudo dos gestores de pequenos municípios, onde o reajuste significa aumento de gasto com a folha de pagamentos.Nesse cenário, a Bahia será o segundo estado mais impactado com o aumento do mínimo, o que significa que os municípios baianos terão que movimentar R$ 321 milhões a mais para cumprir o piso nacional.O estado que mais terá impacto nas contas será Minas Gerais, por ter o maior número de municípios do país. Segundo dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o impacto direto nas contas das prefeituras baianas será de R$ 277 milhões, mas somados os encargos, o montante chega aos R$ 321,4 milhões em 2016.Em meio a um cenário de crise econômica que marcou 2015 e que deve se arrastar ao longo de 2016, a presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Maria Quitéria (PSB), afirma que a situação pode chegar ao caos.“Muitos prefeitos estão preocupados. Para fechar dezembro, muitas prefeituras estão aguardando se entra a antecipação do ICMS do Estado para poder pagar a folha de pagamento, que é um recurso que entra em janeiro, mas o governador garantiu que anteciparia. Imagine como a gente vai fechar 2016 com um aumento desse. E não é somente o salário mínimo que preocupa a gente. Está previsto um aumento de cerca de 11% no piso do magistério. Essa situação só tende a entrar em um caos”, aponta a dirigente, que é prefeita da cidade de Cardeal da Silva.

Tribuna da Bahia
Comentários