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Coordenador do movimento “Salve o Rio Cachoeira”, Felipe Cabra 26 de janeiro de 2016 | 11:15

Movimento reivindica solução para saneamento básico em Itabuna

bahia

O movimento “Salve o Rio Cachoeira” considerou acertada a iniciativa do prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, de fazer o chamamento público para o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). A medida da Prefeitura convoca pessoas jurídicas a apresentar estudos e propostas de implantação de um novo modelo de gestão dos serviços públicos de saneamento básico para a cidade. “A iniciativa é positiva, porque o povo de Itabuna não suporta mais conviver com a precariedade dos serviços prestados pela Emasa e algo de concreto precisa ser feito”, afirma o coordenador do movimento, Felipe Cabral. No entanto, avalia Cabral, o prefeito fez o anúncio da medida, demonstrando certa resistência em adotar, se for o caso, uma solução que atinja interesses corporativistas. “O prefeito Claudevane Leite precisa entender que a prioridade deve ser o interesse dos mais de 200 mil itabunenses, que sofrem com a crônica falta de água e o esgoto a céu aberto em que se transformou o nosso Rio Cachoeira. Não podemos submeter o povo de Itabuna aos caprichos de sindicalistas. O prefeito terá o apoio da população, se pensar nela em primeiro lugar”, assinala Felipe Cabral. O líder do movimento “Salve o Rio Cachoeira” defende uma solução definitiva para o abastecimento de água na cidade e para a salvação do Rio Cachoeira. “A Emasa já provou não ter capacidade de fazer os investimentos necessários. Então, se a concessão dos serviços de saneamento básico à iniciativa privada for a solução do problema, que seja feita. O que não podemos mais é bancar cabides de empregos, enquanto a torneira está seca e, quando pinga, é água salgada. E o Rio Cachoeira não pode continuar sendo um esgotão a céu aberto”.

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