05 de outubro de 2016 | 16:58

Colegas de Moro atacam ‘corrupção enraizada nas instituições’ e pedem prisão já na segunda instância

brasil

Os colegas de Sérgio Moro, o magistrado da Lava Jato, divulgaram nesta quarta-feira, 5, a Carta de São Paulo, documento por meio do qual alertam para ‘a corrupção enraizada nas instituições públicas’ e defendem vigorosamente a prisão imediata após decisão em segundo grau judicial. Carta de São Paulo foi produzida pelo V Forum Nacional dos Juízes Federais Criminais (Fonacrim), promovido pela Associação dos Juízes Federais. Os juízes se reuniram durante três dias em São Paulo. O documento coincide com a sessão do Pleno do Supremo Tribunal Federal que discute nesta quarta, 5, a polêmica medida – os ministros vão decidir se prisão já vale para condenados em segunda instância judicial. Juiz federal em Curitiba, base da Lava Jato, Moro lançou em 2015 a raiz do movimento inédito na magistratura pela execução da ordem de prisão de condenado por colegiado – Tribunais de Justiça dos Estados e Tribunais Regionais Federais. A sugestão foi endossada pela Associação dos Juízes Federais, mas é alvo de críticas da advocacia. “O Brasil convive com uma corrupção sistêmica que se enraíza nas instituições públicas e privadas, causando prejuízos incalculáveis ao Estado e à sociedade”, diz a Carta de São Paulo. Leia mais no Estadão.

Estadão
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