05 de outubro de 2016 | 15:03

Jean Wyllys diz que não há razões para ser processado no Conselho de Ética

brasil

O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) lamentou nesta quarta-feira, 5, o início de mais um processo disciplinar contra ele no Conselho de Ética da Câmara e disse que não há razões para ele ser acusado de quebra de decoro parlamentar. “Como é possível um deputado com dois mandatos, um gay assumido, com prestígio internacional, honesto política e intelectualmente, ter ido ao Conselho de Ética?”, questionou.O deputado não quis comentar detalhes da representação e disse que não falará antes que os conselheiros tomem uma posição sobre o assunto. Wyllys afirmou que cabe à imprensa fazer uma análise do histórico dos processos disciplinares na Casa.Na terça-feira, 4, o colegiado instaurou o processo disciplinar no qual o parlamentar é acusado de ato atentatório por ter cuspido em direção ao deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) no dia da votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff no plenário da Casa.Foram sorteados três candidatos para relatar o processo: Ricardo Izar (PP-SP), Zé Geraldo (PT-PA) e Leo de Brito (PT-AC). O presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PR-BA), escolherá um dos três para a função.

Estadão
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