07 de novembro de 2016 | 19:44

Investigação da PF indica que suspeitos de fraude tinham gabarito do Enem

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Partiram do Maranhão as investigações que deram origem à Operação Jogo Limpo – que buscou reprimir fraudes no Enem no Estado e no Piauí, Ceará, Paraíba, Tocantins, Amapá e Pará. De acordo com informações da Superintendência da Polícia Federal, na capital maranhense, os 22 suspeitos de participar do grupo criminoso já estavam sendo investigados desde o ano de 2015. Quatro acabaram presos.A Polícia Federal informou que foi realizado, com a ajuda do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), um cruzamento de dados dos gabaritos de 22 candidatos que apresentaram respostas idênticas no último Enem de 2015. A partir de então, foi identificado que estes candidatos se inscreveram na edição deste ano do exame e seriam os responsáveis por repassar as respostas para os envolvidos no esquema. Foi comprovado que várias pessoas receberam de forma antecipada o gabarito das provas desse ano.As informações eram trocadas por meio de uma central telefônica, que consistia em um aparelho celular e um ponto eletrônico. Ainda foram feitas apreensões de tablets e anotações. Os dados foram divulgados pelo delegado David Farias Aragão, chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários e responsável pela operação.No Maranhão, não houve prisões, mas duas pessoas que realizaram o Enem foram ouvidas e vão continuar sendo investigadas por suspeita de fraude ao exame em anos anteriores. As prisões ocorreram nas cidades de Juazeiro (CE), Independência (CE), Macapá (AP) e Santarém (PA). Nesta última, uma suspeita foi presa com anotações que condiziam com algumas questões da prova

Estadão Conteúdo
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