01 de janeiro de 2017 | 17:42

Marchezan diz que pode atrasar salários em Porto Alegre

brasil

O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), tomou posse neste domingo, 1º, por volta das 17h, em sessão solene na Câmara de Vereadores. No discurso, ele ressaltou que a capital gaúcha vive uma crise financeira. “Os desafios são gigantescos para transformar Porto Alegre numa cidade melhor para se viver”, disse. Ele lembrou que, ao assumir a prefeitura, encerra uma década de atividade parlamentar. Na saída, questionado por jornalistas, afirmou que, diante do quadro fiscal encontrado, existe “um risco grande” de atrasar o pagamento do salário do funcionalismo municipal em 2017. Marchezan se elegeu com um discurso de mudança, prometendo enxugar a máquina pública, modernizar a estrutura da prefeitura e atrair investimentos privados para a cidade. No início de dezembro, anunciou a redução de 14 secretarias na administração municipal, passando de 29 para 15. Mas não soube dizer qual será a economia causada pela medida nem quantos cargos comissionados serão cortados. Neste domingo, ele reforçou haverá redução de cargos em comissão e das funções gratificadas, mas evitou falar em números. “Vamos deixar somente os cargos em comissão que sejam necessários para a máquina funcionar. No nosso entendimento isso deve representar um corte grande”, disse. Por enquanto, Marchezan já definiu o comando de dez secretarias. Ele toma posse, portanto, com a equipe incompleta. Dentre os escolhidos há tanto quadros técnicos como políticos. Os projetos apresentados pelo tucano para modificar a estrutura administrativa da prefeitura serão apreciados pela Câmara de Vereadores nesta segunda-feira, 2, em sessão extraordinária. Na posse, ele pediu o apoio aos vereadores empossados. “Esta crise é como todas as crises uma grande oportunidade. Peço que não percamos a oportunidade de mudar para melhor a vida dos porto-alegrenses”, afirmou.

Estadão Conteúdo
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