Foto: Carol Garcia/GovBa
Cerca de 400 mil doses extras da vacina foram liberadas nesta quarta-feira (29) 29 de março de 2017 | 14:00

Macacos morrem com febre amarela em Salvador

bahia

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e a Secretaria da Saúde de Salvador intensificaram as ações de controle do vírus da febre amarela na capital baiana. Cerca de 400 mil doses extras da vacina foram liberadas nesta quarta-feira (29), a fim de imunizar os indivíduos que não possuem duas doses registradas no cartão de vacinação. Devido à confirmação de casos de febre amarela em quatro macacos, nos bairros da Vila Laura, Paripe e Itaigara, em Salvador, detectado precocemente pela vigilância epidemiológica estadual e municipal, o processo de vacinação foi intensificado. No total, serão disponibilizadas 2 milhões de doses para atingir a cobertura vacinal de 100% da população que ainda não está imunizada. Considerando que quem tomou uma dose da vacina nos últimos dez anos encontra-se imunizado contra a doença. Na avaliação do secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, a cooperação entre Estado e municípios é fundamental para garantir que a febre amarela não contamine humanos na Bahia. “Não temos nenhum caso confirmado em seres humanos em nosso estado e um dos motivos é que estamos atuando de modo preventivo. O Governador Rui Costa determinou desde janeiro um bloqueio vacinal nas regiões Oeste, Extremo Sul e Sudoeste do estado, em virtude da situação epidemiológica da febre amarela no país, com a ocorrência de óbitos em São Paulo, Goiás e Minas Gerais, incluindo regiões que fazem divisa com a Bahia”, destaca Vilas-Boas, que apontou ainda que, desde janeiro, a vigilância epidemiológica do estado vem executando o plano de ação elaborado para a prevenção da Febre Amarela nos municípios com epizootias (morte de macacos), a fim de adotar precocemente medidas para evitar a ocorrência da doença em humanos, como aquelas adotadas atualmente na capital baiana. A Sesab, em sintonia com a Secretaria da Saúde do Município de Salvador, foi além da vacinação. A busca ativa de casos suspeitos em toda a área delimitada e a aplicação de inseticida utilizando o UBV (Ultra Baixo Volume) costal na área da epizootia e o UBV veicular na sede são exemplos das intervenções das equipes de vigilância epidemiológica.

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