20 de abril de 2017 | 14:15

O Mensalão do ‘Caranguejo’ Eduardo Cunha

brasil

O ex-presidente da Odebrecht infraestrutura Benedicto Junior confessou, em delação premiada, que a empreiteira pagou R$ 19,7 milhões ao ex-deputado Eduardo Cunha para que o peemedebista exercesse influência sobre a liberação de recursos do FI-FGTS para obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. Os pagamentos teriam sido feitos por meio de 36 parcelas de R$ 542 mil cada pagas entre 2011 e 2014. A delação da Odebrecht é a terceira que aponta para esquemas de corrupção envolvendo Eduardo Cunha na Caixa Econômica Federal. o empresário Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia, entregou ao Ministério Público Federal investigadores uma tabela que aponta 22 depósitos somando US$ 4.680.297,05, também correspondentes ao Porto Maravilha. O ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto, homem forte de Cunha dentro da instituição financeira, também relatou que o peemedebista cobrava comissões variáveis de 0,3%, 0,5% ou até mais de 1% dos repasses feitos pelo Fundo. Somente na região portuária do Rio, segundo delatores, Cunha teria cobrado 1,5% do valor total do Certificados de Potencial de Área Construtiva (CEPAC), que correspondia a R$ 52 milhões. Leia mais no Estadão.

Estadão
Comentários