11 de maio de 2017 | 21:20

Citações a 16 políticos nas delações seguem para 5 Estados, além do STF e STJ

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Justiça Federal em cinco Estados, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o próprio Supremo Tribunal Federal (STF) são os destinos dos pedidos de providência encaminhados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) à Corte com base nas delações dos marqueteiros João Santana e Monica Moura e de André Santana, funcionário do casal. Sem contar os estrangeiros, dezesseis políticos brasileiros são citados em 21 petições – a 22ª ainda não teve o conteúdo divulgado. Só o Paraná receberá metade das petições, 11, a serem analisadas na primeira instância, pela Procuradoria da República no Estado e pelo juiz Federal Sérgio Moro. As seções da Justiça Federal nos Estados de Rio Grande do Norte, Sergipe, Mato Grosso do Sul e São Paulo receberão um caso cada uma. Um dos casos que Fachin autorizou seguir para Curitiba envolve a campanha do atual deputado federal Patrus Ananias (PT-MG) à Prefeitura de Belo Horizonte em 2012, apesar de ele ter cargo com prerrogativa de foro no Supremo. A assessoria de imprensa da PGR não respondeu ao questionamento sobre se a investigação deveria tramitar no Supremo. Os 16 citados nas decisões do ministro Fachin são a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR), senador Lindbergh Farias (PT-RJ), senadora Marta Suplicy (PT-SP), deputado Zeca do PT (PT-SP), deputado Vander Loubet (PT-MS), deputado federal Patrus Ananias (PT-MG), governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o ex-ministro Antonio Palocci (PT), o ex-senador cassado, Delcidio Amaral (sem partido), o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o candidato ao governo do RN em 2002 pelo PMDB, Fernando Freire, o candidato ao governo de Sergipe em 2002, Francisco Rollemberg, o candidato à Prefeitura de Campinas em 2004 pelo PDT, Dr. Hélio, e Gilberto Maggioni, candidato à prefeitura de Ribeirão Preto em 2004.

Estadão Conteúdo
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