Foto: AFP PHOTO / EVARISTO SA
Presidente Michel Temer 10 de maio de 2017 | 13:29

‘O País não pode ficar nesse embate de brasileiro contra brasileiro’, diz Temer

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No dia em que o ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva prestará depoimento para o juiz Sérgio Moro, sob um forte esquema de segurança, o presidente Michel Temer aproveitou uma cerimônia no Palácio do Planalto para dizer que ‘precisamos pacificar e ter mais tranquilidade no país’. “O país não pode ficar nesse embate de brasileiro contra brasileiro”, disse. “E preciso eliminar uma certa raivosidade que muitas vezes permeia a consciência nacional. Precisamos ter paz e tranquilidade e saber que nada vai impedir que o Brasil continue a trabalhar”, completou. Temer disse ainda que acredita que os brasileiros estão começando a ficar otimistas em relação a economia e que ele tem “orgulho” por ver a redução da inflação de 10,7% para 4,5% e que a redução indica que o índice ficará “bem abaixo” da meta no fim do ano. “Ainda que lentamente, mas vigorosamente a economia está dando sinais de crescimento. O país começa a respirar”, disse. Em seu discurso, o presidente destacou ainda a redução de juros e liberação das contas inativas do FGTS e disse que a liberação de verbas ajudou o varejo. “Não é sem razão que o varejo cresceu neste mês e pessoas atribuem à utilização das contas inativadas”, afirmou, destacando ainda que a produção industrial teve o melhor trimestre e que a balança comercial vem registrando superávit. O presidente disse ainda que o seu governo tem como força motriz a responsabilidade fiscal com a responsabilidade social e que juntas essas duas iniciativas tem como objetivo combater o desemprego. “Só tem sentido incentivar o capital com a ideia de que vamos gerar empregos”, afirmou. Ao destacar o programa de concessões do governo, o presidente disse ainda que os leilões de linhas de transmissão de energia foram muito bem sucedidos e disse que eles podem significar a redução da tarifa de energia. Ao iniciar o discurso, Temer, como de costume, exaltou a participação do Congresso Nacional nas ações do governo e repetiu que uma das palavras chaves de sua gestão é o diálogo. “Nós fizemos o Congresso de partícipe do nosso governo. Hoje o poder legislativo governo conosco”, afirmou.

Estadão
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