Foto: Divulgação
O líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (DEM-PB) 03 de agosto de 2017 | 15:00

Líder do DEM admite dificuldade em aprovar reforma da Previdência

brasil

O líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (DEM-PB), admitiu nesta quinta-feira, 3, que o governo terá dificuldades para votar a reforma da Previdência e que a pauta prioritária para os deputados no cenário pós-denúncia é discutir as mudanças na legislação político-eleitoral. “As condições de governabilidade são o grande desafio agora. No início a prioridade serão matérias de maioria simples, que se adaptam à base que saiu do plenário”, disse. O presidente Michel Temer conseguiu o apoio de 263 deputados nesta quarta-feira, 2, para barrar a denúncia por corrupção passiva apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República. O número, no entanto, é insuficiente para aprovar as mudanças nas regras previdenciárias, que por se tratar de uma emenda à Constituição, necessitam de 308 votos na Câmara. Para Efraim, aprovar a reforma da Previdência ainda depende da construção de consensos dentro do Congresso e do convencimento da ‘população. O que eu acredito que estará na pauta do Congresso a partir da semana que vem é a reforma política, porque nós temos timing, existe o prazo de 7 de outubro para que as modificações sejam feitas”, disse. O líder do DEM também afirmou ser contra retaliar deputados ou partidos da base que votaram contra Temer. O DEM, por exemplo, não fechou questão e cinco dos 29 deputados votaram pela aceitação da denúncia. Na base aliada, no entanto, o partido com maior número de traições foi o PSDB, de 47 deputados, 21 votaram contra o peemedebista. “Eu não vejo a retaliação como resposta adequada, o Democratas não fechou questão, o Brasil é maior que partidos, nomes e pessoas. “O importante agora é cuidar da agenda da Casa”, disse.

Estadão
Comentários