23 de novembro de 2017 | 15:45

Adriana Ancelmo não oferece risco para a sociedade, diz defesa

brasil

O Tribunal Regional Federal do Rio (TRF2) começou a julgar, na tarde desta quinta-feira, 23, se a ex-primeira-dama do Rio, Adriana Ancelmo, mulher de Sérgio Cabral (PMDB), volta para o regime fechado do sistema penitenciário ou permanece em prisão domiciliar. A decisão será tomada pela 1ª Seção Especializada do tribunal. O primeiro a falar foi o advogado de Adriana, Renato Moraes, que defendeu que a ex-primeira-dama não oferece risco algum para a sociedade. Após a defesa, a procuradora da República Mônica de Ré disse que ainda havia interesse do Ministério Público Federal na mudança para a prisão preventiva, cumprida no regime fechado. A procuradora sustentou que a legislação que aplica o benéfico para mães de menores de doze anos” não é uma tábula rasa” e que outros fatores deveriam ser considerados para sua concessão. “Podíamos entrar no Supremo com pedidos para que todas as rés nessa situação fossem soltas, mas não é assim. Devem ser levados em conta outros requisitos”, disse a procuradora, ressaltando que os filhos do casal tem assistência de familiares, estão em bons colégios e têm acompanhamento médico.

Estadão Conteúdo
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