23 de novembro de 2017 | 18:00

Defesa diz que levar Joesley à CPI da JBS é ‘gasto público desnecessário’ e pede cancelamento de oitiva

brasil

A defesa do empresário Joesley Batista protocolou pedido, nesta quarta-feira, para que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS cancele o depoimento do empresário ao colegiado, marcado para o próximo dia 29 de novembro. No requerimento, os advogados indicam que o dono da empresa de frigoríficos usará o direito ao silêncio e, portanto, não responderá aos questionamentos feitos pelos parlamentares. Por conta disso, a defesa argumenta que manter a oitiva “poderá acarretar elevados e desnecessários gastos públicos”. O pedido é direcionado ao presidente da CPMI, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO). Nele, os advogados lembram que, se mantida a oitiva, Joesley Batista será o quarto convocado pelo colegiado a ficar em silêncio desde que os trabalhos começaram. Isso porque o irmão de Joesley, o empresário Wesley Batista, o executivo Ricardo Saud e o diretor jurídico do grupo J&F também se negaram a falar quando compareceram à comissão. “Por três vezes, portanto, este órgão de investigação preliminar utilizou-se de toda estrutura do aparato estatal para que os colaboradores previsivelmente e para o reclamo de alguns parlamentares – exercessem, pois, e novamente, o direito ao silêncio”, lembrou o documento. “Assim, e diante do cenário acima descrito, a decisão de manter a oitiva do ora requerente poderá acarretar elevados e desnecessários gastos públicos pela 4ª vez”. Leia mais no Estadão.

Estadão
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