23 de novembro de 2017 | 17:00

Operação C’est Fini: propina era paga até no Palácio Guanabara, diz MPF

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A Operação C’est Fini, uma ação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ), constatou que o chefe da Casa Civil do governo Sérgio Cabral Filho, Régis Fichtner, recebia propinas referentes a obras públicas até mesmo no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense. Deflagrada por determinação do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal, a operação de hoje (23), que envolveu cerca de 85 agentes da Polícia Federal, cumpriu cinco mandados de segurança, inclusive o que resultou na prisão preventiva do próprio Fichtner; uma condução coercitiva, a do ex-dono da Delta Construções S.A., Fernando Cavendish; 14 mandados de busca e apreensão; e uma intimação para depor, do empresário Alexandre Accioly. Homem forte de Cabral, Fichtner é acusado de receber cerca de R$ 1,5 milhão neste esquema de propinas, referentes a obras como a construção do Arco Metropolitano (que interliga rodovias que chegam à cidade do Rio) e a urbanização de grandes comunidades no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Favelas. Este esquema chegou a desviar R$ 21 milhões dos cofres públicos. Leia mais no Agência Brasil.

Agência Brasil
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